Teoria Geral das Obrigações
Sobre os Princípios
5.1)PrincÍpio da Eticidade/boa-fé;
5.2) Princípio da Sociabilidade/função
social;
5.3) Princípio da Operabilidade:
--> Concessão de maiores poderes aos magistrados.
--> Visão equilíbrio das relações obrigacionais, para combater as
desigualdades e injustiças. Ex: Art. 944 CC.
5.4) Princípio da Autonomia privada.
--> Distinção entre autonomia
privada e autonomia da vontade.
--> A.P. Poder de criar normas para
si, possibilidade de decisões individuais com a força normativa.
--> A. V. é o livre agir do sujeito
ligando- se a sua vontade interna e psíquica. Confere o poder ao individuo para
determinar o conteúdo das obrigações que pretende assumir.
5.4.10 Limitações a autonomia privada.
--> Quando as atividades
individuais e coletivas de direito privado ultrapassam seus interesses, surge a
intervenção do Estado, devido sua importância no âmbito social.
--> Limitação da liberdade de
contratar e diminuição da autonomia privada.
--> Privação de certas Clausulas,
extinção de outras. “Função Social”.
6) Resenha histórica do Direito das Obrigações.
--> Fase histórica Pré-Romana – não
havia direito obrigacional, e as relações eram baseadas na hostilidade e
desconfiança.
--> O primeiro passo das relações obrigacionais
ocorreu nas negociações e comércio entre pessoas “escambo” com intenção de sobrevivência.
--> Durante essa fase o devedor
respondia com o próprio corpo pela obrigação.
--> O credor tinha poder sobre o
devedor.
--> O devedor era reduzido a condição
de escravo e seu corpo, as vezes, partido e dividido entre os credores.
--> Ocorre uma evolução no campo do
Direito Obrigacional, através da lei Poete Lia, 428, Roma.
--> Devedor já não respondia como
corpo, e sim com seu patrimônio.
--> Durante a idade média
predominou o cristianismo, época que passou sem muita utilidade para as obrigações.
--> Nessa época, os contratos se
resumiram em obrigações para as Igrejas e Mosteiros.
--> Com as ideias de Aristóteles
abre-se espaço para a ciência, indicando a época do Direito Moderno, sem as imposições
da Igreja (Direito Moderno).
--> Fruto da Revolução Francesa, o código
de Napoleão trouxe o individualismo absoluto marcado pela época.
--> As partes tinham liberdade de
contratar e o contrato fazia lei entre as partes (pacta sunt servanda).
--> O Código Civil de 1916 sofreu
grande influência do Código de Napoleão.
--> O Código de 2002 revisou o desequilíbrio
e má-fé, função social. Art. 5º LXVI, CF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário